"E haverá sinais no sol, e na lua, e nas estrelas, e, na terra,
angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas; Homens
desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo,
porquanto os poderes do céu serão abalados." Lucas 21:25-26
Vez ou outra aparecem
na imprensa relatos sobre tragédias da natureza. Durante determinados períodos,
tais acontecimentos intensificam-se na quantidade e intensidade. Em outras
épocas, estes problemas parecem diminuir. Mesmo com a tecnologia avançada em
todos os setores, o homem não consegue controlar estes fatos. Na melhor das
hipóteses, em certas ocasiões, o máximo conseguido pelos seres humanos é
reduzir as conseqüências maléficas de determinadas catástrofes.
Para citar um exemplo
deste problema, pode-se mencionar o furacão que atingiu parte dos Estados
Unidos da América ao final de agosto de 2005. As manchetes das notícias
publicadas na internet demonstraram a gravidade do acontecimento. “Furacão
ganha força e leva pânico ao sul dos EUA” (Folha On-Line, 28/08/2005).
“’Árvores foram arrancadas com asfalto e tudo’, conta brasileira de Miami”
(Globo On-Line, 29/08/2005). “Furacão chega à Louisiana com ventos de 233 Km/h”
(Folha On-Line, 29/08/2005).
Por que isto acontece?
A Bíblia teria alguma explicação para estes fenômenos? Aparentemente, as
Escrituras Sagradas não têm um texto exatamente sobre o assunto. Porém, a
Palavra de Deus apresenta alguns indícios sobre possíveis causas para estes
problemas. Obviamente, as interpretações sobre possíveis causas de catástrofes
naturais encontradas na Bíblia são controversas, e não há consenso sobre o
assunto.
Algumas pessoas
desvinculam, categoricamente, as calamidades da natureza com a ira do Criador
em relação aos excessivos pecados da humanidade. Afirmam ser Deus um Senhor de
amor e perdão. Para defender sua opinião, citam diversos textos bíblicos,
dentre eles: “Deus é amor” (I João 4:8b, I João 4:16b). “Cristo
Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores” (I Timóteo 1:15b).
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar
os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” (I João 1:9).
Outros, no entanto, crêem no julgamento de Deus. Existem inúmeras histórias sobre a ação do Criador em relação a povos, cuja conduta foi considerada pecaminosa pelo próprio Deus. Alguns dos textos bíblicos mais famosos sobre o juízo do Senhor estão em Gênesis. Adão e Eva, por exemplo, quando pecaram, sofreram conseqüências – Gênesis 3. A destruição de Sodoma e Gomorra também é outro exemplo clássico de julgamento do Pai Celeste.
“Ora, eram maus os homens de Sodoma, e grandes pecadores contra o
Senhor.” (Gênesis 13:13)
e por isso foram destruídos
(Gênesis 19).
Teriam então, as
catástrofes naturais, alguma relação com a insatisfação de Deus perante o
pecado do homem? Na Bíblia, não há nenhuma relação direta entre tragédias e
julgamento divino. Ao contrário, em grande parte das calamidades, percebe-se o
amor do Criador ao salvar e restaurar vidas exatamente em momentos de grave
crise. Contudo, alguns textos da Palavra do Senhor, aparentemente, fazem alguma
relação entre a fúria da natureza e a ação do Pai Celeste.
No último livro da Bíblia, o Apóstolo João afirma ter visto um ser com poder para matar “com fome, e com peste, e com as feras da terra.” (Apocalipse 6:8b). O mesmo discípulo relata sobre anjos com poder para matar criaturas, queimar parte das plantas, secar rios e transformar parte da água tão amarga, a ponto dos consumidores das mesmas falecerem (Apocalipse 8:7-11). Coincidência ou não, hoje os ecologistas lutam contra a extinção de espécies de animais, as queimadas nas matas, e a insalubridade dos rios. Não é possível relacionar, em absoluta certeza, as catástrofes da natureza com o juízo divino. Contudo, é algo a se refletir.
No último livro da Bíblia, o Apóstolo João afirma ter visto um ser com poder para matar “com fome, e com peste, e com as feras da terra.” (Apocalipse 6:8b). O mesmo discípulo relata sobre anjos com poder para matar criaturas, queimar parte das plantas, secar rios e transformar parte da água tão amarga, a ponto dos consumidores das mesmas falecerem (Apocalipse 8:7-11). Coincidência ou não, hoje os ecologistas lutam contra a extinção de espécies de animais, as queimadas nas matas, e a insalubridade dos rios. Não é possível relacionar, em absoluta certeza, as catástrofes da natureza com o juízo divino. Contudo, é algo a se refletir.
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