133 - Grata Memória
[1]
Ó Mestre, nunca cessarão meus lábios
De bendizer-te, de entoar-te glória;
Pois eu conservo de teu bem imenso
Grata memória.
[2]
Quando perdido no val deste mundo
Só me cercava nevoeiro escuro;
Dos céus mandaste providente raio
Brilhante e puro.
[3]
Oh! Nunca, nunca cessarão meus lábios
De bendizer-te, de entoar-te glória;
Pois eu conservo de teu bem imenso
Grata memória.
João Wilson Faustini
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